Moro num lugar
Numa casinha inocente do sertão
De fogo baixo aceso no fogão
Fogão à lenha ai ai
Tenho tudo aqui
Umas vaquinha leiteira, um burro bão
Uma baixada ribeira, um violão
E umas galinha ai ai
Tenho no quintal
Uns pé de fruta e de flor
E no meu peito por amor
Plantei alguém / Plantei alguém
Refrão:
Que vida boa
Uôu uôu uôu que vida boa
Sapo caiu na lagoa
Sou eu no caminho do meu sertão
Vez e outra vou
Na venda do vilarejo pra comprar
Sal grosso, cravo e outras coisa que fartar
Marvada pinga ai ai
Pego o meu burrão
Faço na estrada a poeira levantar
Qualquer tristeza que for não vai passar
Do mata-burro ai ai
Galopando vou
Depois da curva tem alguém
Que chamo sempre de “meu bem”
A me esperar / a me esperar